Opinião

Enem 2025: transforme ideias em ações para um Brasil mais justo

No próximo domingo, dia 9 de novembro, milhões de brasileiros darão um passo inspirador rumo ao futuro ao participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025. Com um recorde de 4.811.338 inscritos confirmados, representando um aumento de 11,22% em relação ao ano passado e de 38% comparado a 2022, segundo o Ministério da Educação, o exame não é apenas uma porta para o ensino superior, mas uma oportunidade de engajamento cívico profundo. As provas ocorrerão nos dias 9 e 16 de novembro na maior parte do país, exceto em Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, onde serão adiadas para 30 de novembro e 7 de dezembro devido à COP30, a conferência global sobre mudanças climáticas. Essa mobilização em massa reflete a resiliência e a aspiração coletiva por um Brasil mais inclusivo, onde a educação se torna ferramenta para debater e influenciar questões políticas urgentes.

A redação, aplicada no primeiro dia junto com as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, e ciências humanas e suas tecnologias, convida os participantes a produzirem um texto dissertativo-argumentativo de até 30 linhas, defendendo um ponto de vista sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. Com nota variando de 0 a 1.000 pontos, avaliada por dois corretores independentes com base em cinco competências, o texto deve ser estruturado com argumentos consistentes, coerência e uma proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos – sob pena de nota zero em casos de incitação à violência ou referências racistas. Essa exigência não é mero formalismo: é um chamado para que os jovens construam soluções criativas e éticas, inspirando uma geração a liderar mudanças políticas que promovam equidade e sustentabilidade.

Ao mergulharem nessa jornada, os candidatos do Enem 2025 não só testam conhecimentos, mas também cultivam a voz para moldar o debate público, transformando desafios em oportunidades de progresso coletivo. Essa edição reforça o poder da educação como pilar da democracia, incentivando que cada redação seja um manifesto de esperança e ação responsável para um país mais unido e justo.