GDF pede laudo médico para Bolsonaro: um passo pela justiça e pela democracia
O Governo do Distrito Federal (GDF) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a produção de um laudo médico para avaliar as condições clínicas do ex-presidente Jair Bolsonaro em caso de detenção em unidades prisionais de Brasília. Essa medida, encaminhada pela Secretaria de Administração Penitenciária na terça-feira (3), surge às vésperas do julgamento final dos recursos na Ação Penal nº 2668, previsto entre 7 e 14 de novembro. Bolsonaro, condenado em setembro a 27 anos e três meses de prisão por crimes como golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado, é visto como líder de um complô para se manter no poder após a derrota eleitoral de 2022. O ofício destaca a necessidade de uma avaliação especializada do quadro clínico do ex-presidente, considerando suas sequelas de procedimentos cirúrgicos abdominais, incluindo as decorrentes da facada sofrida durante a campanha de 2018. Essa iniciativa reflete o compromisso das instituições com a humanização da justiça, inspirando confiança em um sistema que equilibra rigor e compaixão, fortalecendo os pilares da democracia brasileira.
Devido à extensão da pena, a legislação prevê o cumprimento inicial em regime fechado, mas abre exceções humanitárias, como regimes mais brandos se não houver assistência médica adequada nas prisões. Como ex-presidente, Bolsonaro poderia ser alocado em uma sala de Estado Maior, possivelmente em unidade da Polícia Federal. No entanto, qualquer ordem de prisão só ocorrerá após o trânsito em julgado, quando todos os recursos forem esgotados. Esse processo não apenas assegura o devido processo legal, mas também serve como inspiração para uma nação que, ao enfrentar desafios, reafirma sua resiliência e dedicação ao Estado de Direito, pavimentando o caminho para um futuro mais justo e unido.



