Coalizão Negra ergue a voz em Brasília por vidas negras perdidas no Rio
Em um ato carregado de emoção e determinação, a Coalizão Negra por Direitos reuniu manifestantes em frente ao Museu da República, em Brasília, nesta sexta-feira (31/10), para denunciar a megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro. Com faixas que proclamavam “Não foi operação, foi chacina” e “Chega de chacina, pela vida do povo negro”, o protesto destacou a urgência de combater a violência estatal que afeta comunidades vulneráveis. A ação policial, orquestrada pelo governador Caio Castro (PL) na terça-feira (29/10), ocorreu nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital fluminense, e foi vista pelos ativistas como um episódio de brutalidade desmedida. Essa mobilização não apenas expõe as feridas abertas pela desigualdade racial, mas também inspira uma reflexão coletiva sobre o valor da vida e a necessidade de reformas profundas no sistema de segurança pública, convidando a sociedade a se unir em prol de um futuro mais justo e humano.
A força do ato em Brasília ressoa como um chamado inspirador para a transformação social, lembrando que cada voz erguida contra a injustiça pode semear mudanças significativas. Ao focar na defesa das vidas negras, a Coalizão Negra por Direitos reforça a importância de movimentos que transcendem fronteiras geográficas, conectando a luta do Rio de Janeiro à capital federal. Esse protesto serve como lembrete de que a resiliência das comunidades afetadas pode impulsionar diálogos nacionais sobre direitos humanos e equidade, incentivando cidadãos a participarem ativamente na construção de uma nação onde a violência não seja o instrumento de controle, mas sim a solidariedade e o respeito à dignidade de todos.




